Neste livro de “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll tudo se passa numa dimensão entre o mundo real e o mundo da fantasia, onde os animais falam e têm atitudes humanas. O fantástico parece ser a regra geral deste mundo sem regras.
Alice é uma criança a entrar na fase da adolescência, tendo ainda pensamentos infantis mas tentando fazer grandes actos mostrando que é capaz. Podemos observar um exemplo destes actos na página 11 em que Alice pronuncia as palavras ‘longitude e latitude’ para demonstrar que é crescida, mesmo não sabendo o significado destas palavras. Assim o livro aborda as dúvidas de qualquer jovem na sua adolescência, as perguntas: “quem sou eu?” ; “como sou eu?” e “o que sou eu?”.
Todos já nos deparámos com estas perguntas em várias etapas da nossa vida, tentando sempre encontrar a melhor resposta para nós e o mundo que nos rodeia. Ao longo do livro Alice tenta encontrar as respostas para estas perguntas, não tendo as respostas pretendidas. Alice depara-se também com várias mudanças físicas a que podemos associar às mudanças da sua auto-estima, crescendo e diminuído conforme esta.
Alice, embora esteja num mundo de fantasia, controlada por uma entidade mistério, continua pertencendo ao mundo real, tendo assim pensamentos de acordo com o mesmo. Assim todas as regras impostas neste mundo, parecem-lhe absurdas e não tendo qualquer sentido. Alice depara-se muitas vezes revoltada com os acontecimentos neste mundo, tentando controla-los mas desistindo muitas vezes.
Alice revolta-se muito com a justiça neste mundo.O sentido de justiça parece estar desconcertado neste mundo. Se cada um de nós for ver no dicionário o significado da palavra justiça encontrará certamente: “ conformidade com o direito; poder judicial; equidade”, mas no País das Maravilha este conceito parece estar trocado. No País das Maravilha o poder e a justiça pertencem na sua totalidade á rainha. Tendo esta o poder de mandar matar ou prender todo a criatura que pretender não precisando de algo que comprove os seus actos enquanto culpado. Alice ao deparar-se com esta justiça revolta-se por ir contra todo o significado da palavra. A justiça neste momento reside na lei do mais forte, em que a criatura com mais poder acaba por vencer a de menor poder não tendo de existe alguma prova. Pelo contrário, na nossa realidade, haver acusação pressupõe-se haver provas contra determinada pessoa ou situação. Perante um país assim tão fantástico mas sem justiça deparamo-nos com a questão de que até que ponto existe justiça na nossa realidade.
A nossa realidade não se afasta assim tanto deste mundo extraordinário, na nossa realidade também o mais forte exerce o poder do mais forte sobre o poder do mais fraco. Na nossa realidade também a justiça parece ter perdido o seu sentido nos dias que correm. E cada vez mais somos testemunhas da falta de justiça e das consequências dessa falta. Assim o País das Maravilhas é um mundo desconcertado, regido por uma fantasia mas não tão afastado da nossa realidade como pensamos. Alice, em todo este livro, é só mais uma rapariga em busca das respostas para todas as suas perguntas e tudo oq eu se passa á sua volta como um adolescente.
Alice é uma criança a entrar na fase da adolescência, tendo ainda pensamentos infantis mas tentando fazer grandes actos mostrando que é capaz. Podemos observar um exemplo destes actos na página 11 em que Alice pronuncia as palavras ‘longitude e latitude’ para demonstrar que é crescida, mesmo não sabendo o significado destas palavras. Assim o livro aborda as dúvidas de qualquer jovem na sua adolescência, as perguntas: “quem sou eu?” ; “como sou eu?” e “o que sou eu?”.
Todos já nos deparámos com estas perguntas em várias etapas da nossa vida, tentando sempre encontrar a melhor resposta para nós e o mundo que nos rodeia. Ao longo do livro Alice tenta encontrar as respostas para estas perguntas, não tendo as respostas pretendidas. Alice depara-se também com várias mudanças físicas a que podemos associar às mudanças da sua auto-estima, crescendo e diminuído conforme esta.
Alice, embora esteja num mundo de fantasia, controlada por uma entidade mistério, continua pertencendo ao mundo real, tendo assim pensamentos de acordo com o mesmo. Assim todas as regras impostas neste mundo, parecem-lhe absurdas e não tendo qualquer sentido. Alice depara-se muitas vezes revoltada com os acontecimentos neste mundo, tentando controla-los mas desistindo muitas vezes.
Alice revolta-se muito com a justiça neste mundo.O sentido de justiça parece estar desconcertado neste mundo. Se cada um de nós for ver no dicionário o significado da palavra justiça encontrará certamente: “ conformidade com o direito; poder judicial; equidade”, mas no País das Maravilha este conceito parece estar trocado. No País das Maravilha o poder e a justiça pertencem na sua totalidade á rainha. Tendo esta o poder de mandar matar ou prender todo a criatura que pretender não precisando de algo que comprove os seus actos enquanto culpado. Alice ao deparar-se com esta justiça revolta-se por ir contra todo o significado da palavra. A justiça neste momento reside na lei do mais forte, em que a criatura com mais poder acaba por vencer a de menor poder não tendo de existe alguma prova. Pelo contrário, na nossa realidade, haver acusação pressupõe-se haver provas contra determinada pessoa ou situação. Perante um país assim tão fantástico mas sem justiça deparamo-nos com a questão de que até que ponto existe justiça na nossa realidade.
A nossa realidade não se afasta assim tanto deste mundo extraordinário, na nossa realidade também o mais forte exerce o poder do mais forte sobre o poder do mais fraco. Na nossa realidade também a justiça parece ter perdido o seu sentido nos dias que correm. E cada vez mais somos testemunhas da falta de justiça e das consequências dessa falta. Assim o País das Maravilhas é um mundo desconcertado, regido por uma fantasia mas não tão afastado da nossa realidade como pensamos. Alice, em todo este livro, é só mais uma rapariga em busca das respostas para todas as suas perguntas e tudo oq eu se passa á sua volta como um adolescente.
Concluindo, este livro descreve a adolescência de uma rapariga, as suas maiores dúvidas e as suas mudanças e como tudo muda ao seu redor.
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