domingo, 5 de dezembro de 2010

Greves

As greves são uma forma de protesto de um conjunto de pessoas que trabalham em empresas ou de um sector de actividade. São uma forma destas demonstrarem o seu descontentamento sobre algo que sentem como injusto no seu trabalho, sendo normalmente a nível político, económico ou até mesmo social. Ao aderirem a uma greve, os trabalhadores recusam-se a estar a trabalhar nesse período de tempo e como tal também não ganham o dinheiro correspondente a esse período em que estiveram parados.
Eu sou a favor das greves, pois acho que é importante as pessoas manifestarem-se sobre algo, que na opinião delas, não está correcto. Se eu concordasse em fazer uma greve eu fazia-a, mas não ficava em casa, simplesmente ia para o local de trabalho mas não trabalhava.
Como acho que as pessoas devem ser livres de escolher entre fazer greve ou não, também discordo com aqueles que, nas greves, impedem outros colegas que não querem fazer greve, de trabalhar.

Mafalda Vilhais

Mito de Narciso

Narciso era um rapaz muito belo que todos os rapazes e raparigas desejavam. Quando nasceu, a sua mãe perguntou ao Oráculo se o seu filho teria uma longa vida, ao que o profeta respondeu que sim, desde que Narciso não contemplasse o seu reflexo.
Um dia, enquanto Narciso andava à caça encontrou Eco, que estava perdidamente apaixonada por ele. Mas de nada valeram os esforços de Eco para Narciso gostar dela, pois quando este a viu começou a fugir cheio de medo.
Certo dia, Narciso chegou-se perto de uma fonte e começou a beber, quando, de repente, viu o seu reflexo e rapidamente teve uma atracção fatal por ele. Não querendo deixar de admirar o seu reflexo Narciso morreu, conforme premonição do Oráculo…

Neste texto Narciso, é uma pessoa que só liga ao exterior das pessoas e nunca se importou em descobrir como é que estas eram interiormente. Assim quando viu o seu reflexo pela primeira vez, apaixonou-se perdidamente por ele próprio, pois era o mais belo que alguma vez tinha visto.
Na minha opinião este texto fala sobre a vaidade. A vaidade nem sempre é uma coisa boa, sobretudo porque quando somos dominados por esta passamos a preocuparmo-nos com o que exteriormente pretendemos demonstrar, com o que os outros vêm directamente, de preferência de agradável e belo e transmitir que somos perfeitos e mais brilhantes que os outros. Não nos preocupamos tanto com as nossas características psicológicas e com a nossa relação com os outros, achamos que somos o centro do mundo e isso pode levar a que se desenvolvam conflitos e problemas mentais.
No entanto, algumas vezes ter um pouco de vaidade é positivo quando precisamos de ter mais confiança em nós próprios e alcançar certos objectivos.


Mafalda Vilhais

Apresentação Oral

Critica de Cinema
A crítica de cinema é um texto jornalistico que apresenta, analisa e avalia os filmes, numa dimensão informativa e valorativa. Este artigo deve ser escrito por um especialista desta área (cinema).
A avaliação da obra incide sobre os aspectos que o crítico acha positivos e sobre os aspectos que este acha negativos. A sua opinião é totalmente pessoal e subjectiva.
Além deste subgénero de crítica pode haver a crítica literária, gastronómica, de arte, etc.
Estrutura
O artigo de critica tem um título e organiza-se em 3 partes:
- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão
É no desenvolvimento que o crítico apresenta e justifica a sua avaliação, dizendo os aspectos que considera positivos e negativos na obra.
Conteúdo
Centra-se em elementos do filme como os temas e ideias da obra, a construção do enredo, o desempenho dos actores, a reconstituição de uma época, a "fotografia" do filme, o guarda-roupa, os efeitos especiais, a banda sonora, cenas bem ou mal construídas, entre outros.
Características da Linguagem
A linguagem utilizada é caracterizada pelas opiniões pessoais do critico, podendo ele recorrer à ironia, ao subentendido e à metáfora na construção da argumentação, mas a sua linguagem deve ser clara e os termos técnicos acessíveis ao leitor.


Mafalda Vilhais

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Resumo da apresentação oral

''Endechas a Bárbara escrava


Aquela cativa
Que me tem cativo,
Porque nela vivo
Já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa
Em suaves molhos,
Que para meus olhos
Fosse mais fermosa.

Nem no campo flores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.
Rosto singular,
Olhos sossegados
Pretos e cansados,
Mas não de matar.

Uma graça viva,
Que neles lhe mora,
Para ser senhora
De quem é cativa.
Pretos os cabelos,
Onde o povo vão
Perde opinião
Que os louros são belos.

Pretidão de Amor,
Tão doce a figura,
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.

Leda mansidão,
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas bárbara não.

Presença serena
Que a tormenta amansa;
Nela, enfim, descansa
Toda a minha pena.
Esta é a cativa
Que me tem cativo;

E pois nela vivo,
É força que viva.''
Este poema foi escrito por Luís Vaz de Camões e é composto por cinco estrofes.
Este, foi escrito a uma escrava por quem Camões esteve perdido de amores na Índia.
Luís Vaz de Camões descreve-a psicologicamente  como uma mulher doce («Tão doce a figura»), serena («Presença serena») e sossegada («Olhos sossegados»)   e fisicamente como uma mulher linda, com olhos pretos («Olhos sossegados/Pretos e cansados») e cabelos pretos («Pretos os cabelos»).
Neste poema ele faz também a comparação entre a mulher loira e  branca, protótipo de perfeição segundo a poesia petrarquiana e a mulher negra e exótica («Pretos os cabelos/Onde o povo vão/Perde opinião/Que os louros são belos.») ou («Pretidão de Amor/Tão doce a figura/Que a neve lhe jura/Que trocara a cor.»)
Na última estrófe está presente um trocadilho («Esta é a cativa/Que me tem cativo») que pretende mostrar que o próprio amor é uma prisão e que ele está muito mais preso a ela, do que ela está presa à sua escravidão.
Pretende também mostrar-nos as diferentes formas da definição do termo prisão. 

Sofia Pedro

Mito de Narciso

O mito de Narciso conta a história de um rapaz muito esbelto, filho de uma Ninfa e do Deus Céfiso, que era desejado por rapazes e raparigas, dada a sua beleza. Um dia, o seu pai, Céfiso, decidiu consultar um oráculo (adivinho) para saber qual seria o destino do seu filho, ficando a saber que Narciso teria uma vida bastante longa se não contemplasse a sua face.
Infelizmente, havia uma Ninfa, a Eco, que era a mais apaixonada de todas por Narciso e, não se tendo conformado com a indiferença deste, decidiu ir para um lugar deserto, onde morreu e só restaram os gemidos. Mas antes, tinha pedido à Ninfa Nemésis para a vingar.
Um dia, depois de ir caçar, Narciso foi induzido a debruçar-se sobre uma fonte para beber água, deparou-se com a sua figura apaixonando-se imediatamente e, imobilizado pela beleza, assim morreu.
Este mito leva-nos a reflectir sobre a vaidade que, neste caso, por ser excessiva, levou à morte.
 A vaidade é diferente do amor-próprio, este é muito importante, porque nós devemos gostar de nós próprios e, se há algo em nós que nos desagrada, devemos esforçar-nos por o melhorar. Já a vaidade leva-nos muitas vezes a esquecer os outros, a ficarmos deslumbrados connosco, a não reconhecermos os nossos próprios defeitos e a acharmo-nos melhores do que os outros. A verdade é que, quando rebaixamos as outras pessoas, muitas vezes é porque nos sentimos inseguras.
 Lá porque algumas pessoas foram dotadas com maior beleza, inteligência, ou qualquer outra qualidade, isso não quer dizer que são superiores às outras, devem ser humildes e respeitadoras.
Mariana Esteves

Greve

O direito à greve é um, entre outros, direitos do Homem.
Infelizmente, durante muitos anos, esse direito não existiu para os portugueses e só após o 25 de Abril de 1974, com a instauração da democracia, passou a fazer parte da nossa Constituição.
Na minha opinião, este direito é muito importante, porque através da greve as pessoas demonstram o seu descontentamento em relação a determinadas condições impostas.
Existem vários motivos pelos quais as pessoas decidem fazer greve, uns com consequências mais graves do que os outros, mas todos com o mesmo objectivo: fazer-se ouvir, mostrando a insatisfação que sente perante algumas situações. Um dos motivos mais comuns é contra determinadas decisões dos governos, as políticas adoptadas e as situações perante o emprego. Quando todos os sindicatos se unem para fazer greve assistimos a uma greve geral.
Sendo a greve um direito, as pessoas podem, ou não, fazê-la, sem qualquer tipo de pressão ou obrigação. Se isto é assim em teoria, quantas vezes ouvimos, no entanto, que alguns trabalhadores sentem receio de aderir às greves.
Quando se faz greve há penalizações. Tem-se esse direito, mas é um direito agridoce: faltamos aos nossos compromissos para mostrar a nossa revolta mas, no final do mês, essa «revolta» é descontada no ordenado. 
Nós, alunos, só vemos o lado bom das greves, a parte que nos afecta, na escola. Muitas vezes nem nos interessamos pelo porquê de haver greves, só queremos saber se o estabelecimento de ensino onde estudamos vai fechar ou não, e se teremos uma «folga» semanal. Eu, como vivo na mesma casa com dois funcionários públicos, sei das consequências que eles sofrem por quererem fazer-se ouvir perante o governo mas, da forma como o país se encontra, considero que as pessoas têm de se unir e mostrar o quanto estão descontentes com as novas «regras» impostas.
Infelizmente, e visto que o país está mergulhado numa grande crise económica e como os ordenados dos funcionários públicos vão descer no início do próximo ano, há quem não possa arriscar faltar ao emprego e perder um dia de ordenado, que muitas vezes é essencial.
Eu concordo com o direito à greve e sinto-me feliz por viver num país onde as pessoas têm este e outros direitos.
Mariana Esteves

Poema

Bucólica

A vida é feita de nadas
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas pelo vento;

De casas de moradia
Caídas e com sinais
De ninhos que outrora havia
Nos beirais;

De poeira;
De sombra de uma figueira;
De ver esta maravilha:
Meu pai a erguer uma videira
Como uma mãe que faz a trança à filha.

Miguel Torga

Reflexão pessoal:
Este poema que eu escolhi leva-nos a reflectir sobre as insignificâncias da vida, aqueles momentos simples e banais que compõem o nosso dia-a-dia e a que, muitas vezes, nem damos valor, sempre à espera de grandes "acontecimentos".
Mas é o conjunto destas pequenas coisas que faz uma vida, estes "nadas" completam aquilo que é o nosso percurso. Temos de dar valor às coisas, porque são esses pequenos gestos, essas memórias que nos completam e nos fazem rir.

Mariana Esteves

Apresentação Oral

A minha apresentação oral de Português era sobre o Diário, mais especificamente do texto da página 109, que retratava as características deste carácter autobiográfico.
O Diário é um tipo de texto de carácter autobiográfico e intimista, mas diferente dos outros estilos autobiográficos:
·         Tem características técnico-compositivas próprias (ou seja, tem de ter características de escrita própria);
·         Tem consequências a nível de narração;
·         Possui um estilo diferente;
·         Tem uma temporalidade do discurso;
·         Constitui uma imagem do eu.
O texto de um diário resulta, normalmente, de uma escrita diária ou periódica e aí também encontramos vários factos datados (ou seja, têm uma data identificada), que correspondem a uma narração intercalada, ou seja, os registos dos factos alternam segundo a sua acção.
Ao contrário da autobiografia, onde o narrador põe e dispõe de um conjunto de factos que pode manipular, no diário o sujeito da escrita regista os seus sentimentos, assuntos profissionais e até mesmo amores e amizades.
O texto do diário pode conter anotações e procura a introspecção da vida.
Mariana Esteves

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Lírica Camoneana: Descalça Vai para a Fonte

Este poema de Luís Vaz de Camões retracta Leonor, uma jovem que se dirige a uma fonte com os pés descalços, pela relva.
A concepção da mulher foi um tema essencial da lírica camoneana, estando muitas vezes relacionado com a temática do amor e com as personagens do drama amoroso do mesmo (o amador, a amada, a Natureza e o próprio amor.
As figuras femininas retractadas por Camões representam o ideal de beleza física renascentista, pretendendo espelhar a beleza interior.

Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.

Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.

Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.

Ao andar descalça, Leonor transmite ao leitor um estado de liberdade e despreocupação, mas também alguma desprotecção e vulnerabilidade.

O seu retracto evidencia a sua beleza e graciosidade, caminhando elegantemente.
As mãos de prata e os cabelos de ouro são metáforas que caracterizam a brancura da sua pele e o loiro dos seus cabelos.
O seu vestuário mostra a simplicidade da personagem e o detalhe do verso Descobre a touca a garganta contrasta com a inocência desta figura reforçando ainda mais a sua beleza.

Sofia David
Mito de Narciso
Esta é a história de um rapaz cuja mãe é a ninfa Liríope. Esta consultou o adivinho Tirésias acerca do futuro de Narciso. Este disse-lhe que este viveria muito tempo se não se conhecesse a si próprio. A principio esta adivinhação não lhe pareceu fazer sentido, mas no futuro seria comprovada real.
Ao crescer este menino tornou-se belíssimo e muito desejado por rapazes e raparigas.
Certo dia, Eco, ao avistar Narciso apaixonou-se imediatamente. Porém, este rejeita-a com desprezo. Eco, muito triste e envergonhada foge pelos bosques. Todavia nunca o deixou de amar e agora esconde-se em bosques onde ninguém a consiga ver, apenas ouvir.
Porém, foi rogada uma praga a Narciso; amar e nunca possuir o que ama. Esta prece foi aprovada pela deusa da justiça castigadora, Ramunte.  
Narciso, foi beber água a uma fonte e outra sede nasceu, a sede de si próprio, ficando deslumbrado pela imagem que vê na água limpa e com muito esforço é dali retirado. E ficou loucamente apaixonado pelo próprio reflexo e acabou por morrer e desaparecer, ficando no seu lugar apenas uma flor de centro amarelado e pétalas brancas. 

Acho este texto muito interessante e muito bem escrito. Acho também que passa uma mensagem importante; o perigo da vaidade (um pouco dramatizado e exagerado no texto) que não deixa de ser inexistente. O autor, Ovídio, pretende passar a mensagem de que por mais bonita que uma pessoa seja (embora tudo isso seja muito subjectivo e relativo) não deve deixar que isso a afecte de tal maneira como Narciso foi afectado. Mas é difícil, havendo hoje em dia uma constante pressão da parte das pessoas e media para as raparigas e rapazes sejam bonitos e perfeitos, o que é inalcançável.

Maria João 
Apresentação Oral – Português

No dia 8 de Novembro de 2010, eu, Maria João do 10º E fiz a minha apresentação oral. O texto de que ia falar chama-se “Só Sei”, escrito por Miguel Esteves Cardoso. É um escritor, crítico e jornalista. Comecei por falar um pouco sobre o autor que nasceu em 1955. MEC é bilingue, isso criou um certo distanciamento da cultura portuguesa o que lhe permitiu fazer críticas ao modo como o povo de Portugal se comporta.
Doutorou-se em Filosofia Política e é monárquico.
Colaborou com várias revistas, foi o director do Jornal “O Independente” colaborando com Paulo Portas. Quando saiu deste jornal, passado algum tempo criou a revista “K” que durou pouco tempo; faliu passados dois anos da sua criação. Foi em tempos uma presença frequente na rádio e televisão. Fez críticas de música, cinema e literatura.
Lançou um grande número de livros; o primeiro em 1994 e o último em 2009.
De seguida li alguns excertos da crónica. Depois acabei dizendo que era uma crítica à sociedade portuguesa. Esta é uma crónica, na minha opinião, muito interessante e engraçada. Gostei imenso dela, desde a primeira vez que a li. Fartei-me de rir e de comentá-la com os meus pais. Gosto especialmente de certas partes como: “Passariam assim a ser estritamente não-mencionáveis (pelo menos à hora em que a nação janta ou se prepara para dormir) as seguintes coisas: 1) Rato, ratazanas e outros bichos que passem as noites a petiscar nas bochechas e nas partes gordas dos pés de crianças lactentes; 2) Filhos maiores com atrasos mentais importantes que tenham sido presos mais de duas vezes nos últimos cinco anos; 3) A evolução do preço do azeite desde o 25 de Abril; 4) A frase «Eu não sei é onde é que isto tudo vai parar»; 5) Maridos com profissões muito solicitadas (canalizadores, electricistas, pedreiros), com idades compreendidas entre os 40 e 50 anos que «já estão desempregados vai para 20 anos»; 6) Promiscuidades de barraca, excessivas aproximações com animais domésticos e outras poucas-vergonhas apresentadas como sendo de exclusiva responsabilidade do Governo ou da Câmara.” E da aquela parte em que MEC fala dos actores portugueses; uma crítica que se verifica nos dias de hoje nas telenovelas. É estranho porque penso muito nisso e afinal não é defeito meu. No geral penso que a apresentação correu bem.

Maria João



A Greve

A greve é considerada um direito. Foi à custa de muitas pessoas e com muito esforço que se chegou a esta condição; de direito. Se é um direito ninguém o é obrigado a fazer e podemo-nos recusar a fazê-lo, já que é um direito e que, por enquanto, é garantido. O objectivo deste texto é expressar a minha opinião acerca da greve. Eu sou a favor da greve; é uma boa forma de expressar a nossa opinião e vontade pacificamente. Apenas assim podemos demonstrar aquilo com que não concordamos. Mas o que implica fazermos greve? Quando um funcionário público faz greve não recebe o seu ordenado correspondente a esse dia. Ora, dia 24 de Novembro haverá uma greve geral e possivelmente muita gente aderirá pensando que o Estado os apoiará, mudando a forma de combater a crise, mas o Estado vai apoiá-los de outra maneira, vai querer que façam a bendita greve pois dessa forma não terão de pagar centenas de ordenados. Por outro lado penso que o sacrifício vale a pena se pudermos mostrar aquilo em que realmente estamos interessados e defendemos. Depois há aquelas pessoas que aproveitam o dia de greve apenas para tirarem um diazinho de folga e ficarem a descansar. Esta é uma forma de greve válida mas que não é digna. Se uma pessoa adere à greve deverá ser porque está descontente e faz tenções de o demonstrar.

                                                     Maria João