A ideia de (In)Justiça
O conceito de justiça é, na minha opinião, muito relativo.
A justiça diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. É o principio básico de um acordo que tem como objectivo manter a ordem social através da preservação dos direitos na sua forma legal.
Na história “Alice no País das Maravilhas”, o conceito de justiça não respeita esta ordem. Nesta história justiça é utilizada como a Injustiça.
Podemos observar actos de injustiça neste conto quando o rato conta a Alice a sua razão para detestar cães e gatos. Esta história baseia-se na teoria de prepotencia. Na história, o rato é apanhado pela cadela do quintal e é julgado por ter ofendido a cadela. Esta quer levar o rato a tribunal, mas o rato recusa-se, dizendo que aquela situação não fazia sentido algum. O rato apela ainda que não existe nenhum juíz ou jurado que o pudesse julgar. Aqui é que se encontra a teoria de propotencia. A cadela acha-se suficiente para ter o papel de ofendida e ao mesmo tempo de juíza, não dando hipotese nenhuma ao rato de se desculpar ou sequer de esquecerem o assunto. Esta teoria significa que a justiça não é igual para todos e, neste caso, a cadela julga-se superior ao rato, tornando-o assim inferior a ela.
Podemos observar actos de injustiça neste conto quando o rato conta a Alice a sua razão para detestar cães e gatos. Esta história baseia-se na teoria de prepotencia. Na história, o rato é apanhado pela cadela do quintal e é julgado por ter ofendido a cadela. Esta quer levar o rato a tribunal, mas o rato recusa-se, dizendo que aquela situação não fazia sentido algum. O rato apela ainda que não existe nenhum juíz ou jurado que o pudesse julgar. Aqui é que se encontra a teoria de propotencia. A cadela acha-se suficiente para ter o papel de ofendida e ao mesmo tempo de juíza, não dando hipotese nenhuma ao rato de se desculpar ou sequer de esquecerem o assunto. Esta teoria significa que a justiça não é igual para todos e, neste caso, a cadela julga-se superior ao rato, tornando-o assim inferior a ela.
Podemos também ler nos últimos capítulos do livro o Julgamento do Valete, pelo suposto roubo das tartes. Neste Julgamento, a rainha acusa o valete sem provas nenhumas e até com provas que fazem deste inocente. Podemos então ver, que aqui, a ideia de Justiça se encontra destorcida. Em vez da justiça dizer respeito à igualdade entre cidadãos, a Justiça, na história diz apenas respeito ao bem-estar Rainha e dos restantes ‘membros da realeza’ pois é assim que estes acham que deve ser. Alice revolta-se contra esta situação, pois sendo uma criança tem uma noção básica do conceito de justiça e consegue perceber que o que está a ser feito naquele julgamento não é justo, nem por sombras.
A justiça é diferente aos olhos de todos, mas no geral todos sabemos o que é o bem e o mal; o justo e o injusto. Alice depara-se numa situação de mal e de injustiça relativamente ao Valete, que é acusado de um crime que não cometeu.
A rainha tem o poder nas suas mãos e pensa que é livre de julgar, mas esquece-se que tem de obedecer às regras da justiça. Esta julga tudo e todos, porque lhe apetece. Corta cabeças a quem a enfrentar, ou apenas a quem a perturbar minimamente.
A história de Alice, representa um pouco do mundo real, pois nem na história nem no nosso mundo assistimos frequentemente a actos justos, até pelo contrário. O conceito de justiça na história de Alice é, infelizmente, a realidade no mundo real. Mas será que o objectivo do livro não é mesmo esse?
Assim, podemos facilmente reparar que a ideia de justiça muda de cultura para cultura e que no conto ‘Alice no País das Maravilhas’ a justiça não está presente.
E será que está presente no Mundo real?
Mariana Dinis
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