Todos nós viajamos. Desde a viagem da cama à cozinha, à viagem para outro país, passando por inúmeras outras viagens. Viajamos não só a pé, de carro ou de avião, mas maioritáriamente com a mente.Mas o que será que retiramos de uma viagem?
Muitos de nós dormem, outros conversam sobre temas desde a comum "coscuvilhice" às histórias de vida, passando pela ecónomia do país. As estradas passam a velocidades alucinantes, quase sempre algo desfocadas, e o mundo exterior parece-nos um borrão. Resume-se tudo a uma quantidade variável de horas, passadas em boa ou má companhia, para chegar a um lugar. Também há a questão da confortabilidade dos bancos, que pode variar desde cimento até a espuma espacial feita pela NASA, mas isso é conversa para outro dia.
Seja de barco, de carro, de autocarro, de bicicleta ou de trotinete, uma viagem é uma viagem. Seja feita com os nossos "compinchas", ou com alguém de quem o nosso figado não goste particularmente. Preferencialmente, faço viagens com os primeiros, mas quando tem de ser, há que aturar alguém. Mas durante uma viagem, nada melhor que um bom livro, uma boa conversa, ou uma boa soneca. Claro que é bastante bom conversar com uma pessoa em particular, mas dormir mais umas horinhas não lhe fica atrás. Podemos não ter aquela pessoa que nos faz sorrir e gostamos de ouvir, mas há sempre maneira de dar a volta.
Depois desta vista supreendentemente positiva das viagens, concluo dizendo que pessoalmente, gosto de viajar. Viajo bastante. Já percorri o país, que à beira-mar está plantado, de ponta a ponta. Mas as viagens que fiz, quase todas foram bem passadas. Sempre com as melhores companhias, pois isso é algo que define as nossas viagens. São os companheiros, e o modo como passamos a nossa viagem que definem as nossas ditas "Impressões de Viagem". Uma viagem nunca é uma "seca", uma "seca" é a maneira como a passamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário