O livro baseia-se nas memórias de Adriano, sendo um género de leitura em que a personagem no início nos conta uma história do presente que nos remete para o seu passado a partir de memórias, desenrolando a história por aí. Por exemplo, no início da carta, Adriano tem 70 anos e está doente, já nos seus últimos anos de vida, e conta a Marco que o seu médico, Hermógenes, veio de Ásia só para o examinar, e como o seu corpo está fraco, relembrando-se de que o seu corpo já lhe fora muito útil noutros tempos, como nas suas caçadas, e começa então a contar as suas velhas histórias de caça. No desenrolar do livro, Adriano conta a Marco muitas das suas memórias sobre os seus tempos de juventude, sobre os inimigos que fez, os seus amores e desamores, a sua familia, tempos de guerra, memórias antigas. Adriano era uma pessoa muito ligada aos filósofos, e foi um imperador bastante pacifísta. Toda a história está intimamente ligada às memórias e lembranças do Imperador na sua generalidade.
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