Narciso era um rapaz muito belo que todos os rapazes e raparigas desejavam. Quando nasceu, a sua mãe perguntou ao Oráculo se o seu filho teria uma longa vida, ao que o profeta respondeu que sim, desde que Narciso não contemplasse o seu reflexo.
Um dia, enquanto Narciso andava à caça encontrou Eco, que estava perdidamente apaixonada por ele. Mas de nada valeram os esforços de Eco para Narciso gostar dela, pois quando este a viu começou a fugir cheio de medo.
Certo dia, Narciso chegou-se perto de uma fonte e começou a beber, quando, de repente, viu o seu reflexo e rapidamente teve uma atracção fatal por ele. Não querendo deixar de admirar o seu reflexo Narciso morreu, conforme premonição do Oráculo…
Neste texto Narciso, é uma pessoa que só liga ao exterior das pessoas e nunca se importou em descobrir como é que estas eram interiormente. Assim quando viu o seu reflexo pela primeira vez, apaixonou-se perdidamente por ele próprio, pois era o mais belo que alguma vez tinha visto.
Na minha opinião este texto fala sobre a vaidade. A vaidade nem sempre é uma coisa boa, sobretudo porque quando somos dominados por esta passamos a preocuparmo-nos com o que exteriormente pretendemos demonstrar, com o que os outros vêm directamente, de preferência de agradável e belo e transmitir que somos perfeitos e mais brilhantes que os outros. Não nos preocupamos tanto com as nossas características psicológicas e com a nossa relação com os outros, achamos que somos o centro do mundo e isso pode levar a que se desenvolvam conflitos e problemas mentais.
No entanto, algumas vezes ter um pouco de vaidade é positivo quando precisamos de ter mais confiança em nós próprios e alcançar certos objectivos.
Mafalda Vilhais
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