quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mito de Narciso
Esta é a história de um rapaz cuja mãe é a ninfa Liríope. Esta consultou o adivinho Tirésias acerca do futuro de Narciso. Este disse-lhe que este viveria muito tempo se não se conhecesse a si próprio. A principio esta adivinhação não lhe pareceu fazer sentido, mas no futuro seria comprovada real.
Ao crescer este menino tornou-se belíssimo e muito desejado por rapazes e raparigas.
Certo dia, Eco, ao avistar Narciso apaixonou-se imediatamente. Porém, este rejeita-a com desprezo. Eco, muito triste e envergonhada foge pelos bosques. Todavia nunca o deixou de amar e agora esconde-se em bosques onde ninguém a consiga ver, apenas ouvir.
Porém, foi rogada uma praga a Narciso; amar e nunca possuir o que ama. Esta prece foi aprovada pela deusa da justiça castigadora, Ramunte.  
Narciso, foi beber água a uma fonte e outra sede nasceu, a sede de si próprio, ficando deslumbrado pela imagem que vê na água limpa e com muito esforço é dali retirado. E ficou loucamente apaixonado pelo próprio reflexo e acabou por morrer e desaparecer, ficando no seu lugar apenas uma flor de centro amarelado e pétalas brancas. 

Acho este texto muito interessante e muito bem escrito. Acho também que passa uma mensagem importante; o perigo da vaidade (um pouco dramatizado e exagerado no texto) que não deixa de ser inexistente. O autor, Ovídio, pretende passar a mensagem de que por mais bonita que uma pessoa seja (embora tudo isso seja muito subjectivo e relativo) não deve deixar que isso a afecte de tal maneira como Narciso foi afectado. Mas é difícil, havendo hoje em dia uma constante pressão da parte das pessoas e media para as raparigas e rapazes sejam bonitos e perfeitos, o que é inalcançável.

Maria João 

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