quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Apresentação Oral – Português

No dia 8 de Novembro de 2010, eu, Maria João do 10º E fiz a minha apresentação oral. O texto de que ia falar chama-se “Só Sei”, escrito por Miguel Esteves Cardoso. É um escritor, crítico e jornalista. Comecei por falar um pouco sobre o autor que nasceu em 1955. MEC é bilingue, isso criou um certo distanciamento da cultura portuguesa o que lhe permitiu fazer críticas ao modo como o povo de Portugal se comporta.
Doutorou-se em Filosofia Política e é monárquico.
Colaborou com várias revistas, foi o director do Jornal “O Independente” colaborando com Paulo Portas. Quando saiu deste jornal, passado algum tempo criou a revista “K” que durou pouco tempo; faliu passados dois anos da sua criação. Foi em tempos uma presença frequente na rádio e televisão. Fez críticas de música, cinema e literatura.
Lançou um grande número de livros; o primeiro em 1994 e o último em 2009.
De seguida li alguns excertos da crónica. Depois acabei dizendo que era uma crítica à sociedade portuguesa. Esta é uma crónica, na minha opinião, muito interessante e engraçada. Gostei imenso dela, desde a primeira vez que a li. Fartei-me de rir e de comentá-la com os meus pais. Gosto especialmente de certas partes como: “Passariam assim a ser estritamente não-mencionáveis (pelo menos à hora em que a nação janta ou se prepara para dormir) as seguintes coisas: 1) Rato, ratazanas e outros bichos que passem as noites a petiscar nas bochechas e nas partes gordas dos pés de crianças lactentes; 2) Filhos maiores com atrasos mentais importantes que tenham sido presos mais de duas vezes nos últimos cinco anos; 3) A evolução do preço do azeite desde o 25 de Abril; 4) A frase «Eu não sei é onde é que isto tudo vai parar»; 5) Maridos com profissões muito solicitadas (canalizadores, electricistas, pedreiros), com idades compreendidas entre os 40 e 50 anos que «já estão desempregados vai para 20 anos»; 6) Promiscuidades de barraca, excessivas aproximações com animais domésticos e outras poucas-vergonhas apresentadas como sendo de exclusiva responsabilidade do Governo ou da Câmara.” E da aquela parte em que MEC fala dos actores portugueses; uma crítica que se verifica nos dias de hoje nas telenovelas. É estranho porque penso muito nisso e afinal não é defeito meu. No geral penso que a apresentação correu bem.

Maria João


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