domingo, 24 de abril de 2011

Pergunta 4 (4º Teste de Português)

Alice continua inundada de dúvidas, mas, na esperança de que alguém se debruçasse, esclarecendo-a. Nessa altura, se lhe agradasse a personalidade que lhe atribuíram, ela subiria para o mundo real. Se se desse o contrário ficaria no seu mundo até se tornar noutra pessoa. Nessa altura, Alice mostra-se persistente, na procura de se tornar alguém que lhe agrade, ma também inconformada e um pouco mimada.
Mas a confusão e as dúvidas são demasiadas para uma cabecinha inocente de criança e o cansaço toma conta de Alice.
A rapariguinha começa a chorar numa situação de desespero, acabando por não concluir quem realmente é.

Sofia David

Pergunta 3 (4º Teste de Português)

Alice sente-se muito diferente e começa um processo de auto-questionamento com o objectivo de descobrir quem realmente é.
Alice pensa ter sido trocada por alguém que ela conhece e começa a fazer testes de despistagem, excluindo as pessoas que não batem certo com as características que se verificam em Alice.
Não pode ser Ada,  porque os cabelos não se assemelham. Também não pode ser Mabel, porque Alice tem muito mais conhecimentos do que esta.
É nesta altura que Alice decide certificar-se se ainda sabe tudo o que julgava. Começa pela Matemática, passando pela Geografia e recitação de poemas. Mas, à medida que ia falhando nas provas a que se ia propondo, mais se convencia que se tornara Mabel. Alice opõe-se à ideia de ser Mabel, não lhe agradando nada mudar-se para uma casa muito pequena sem ter brinquedos e ter de aprender inúmeras lições. Então, recusa-se a sair do seu mundo imaginário enquanto se considerar Mabel.
Mas Alice não se sente Mabel e continua sem saber quem realmente é. Alice propõe, no caso de alguém se debruçar, lhe definir a sua identidade, provando assim que esta nao se considera definitivamente Mabel.

Sofia David

Pergunta 5 (4º Teste de Português)

A teoria da justiça presente neste trecho é de algum modo uma "lei do mais forte". Quanto maior e mais forte o indivíduo é, mais poderoso este é. Aqui, temos representado um Rato e a Fúria, uma cadela, conforme dito na linha 15 da história "...pr'á cadela". Ora, um cão ou cadela é definitivamente maior e mais forte que um simples Rato, e , aproveitando-se disso, esta (cadela) diz que vai levar o Rato a tribunal por este ter cometido "injúria capital". A cadela, abusando do poder que o seu físico lhe confere, diz a rato que será os membros base do tribunal, apenas para conseguir o que quer.
Isto leva-nos à ideia de corrupção que o trecho nos transmite. No mundo em que vivemos também existe algo desta "lei do mais forte". Os mais ricos fazem o que querem dos menores, apenas por terem mais. Apesar de ter razão, o Rato acabaria por ser morto ou condenado por ser mais pequeno. O termo de "justiça", pelo significado do dicionário, é superficial e fútil, segundo este trecho, pois, por haver um poder maior, o nosso poder é anulado pela nossa inferioridade.

Rui Silva

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O que é a "Crise"?

Nos dias de hoje emprega-se muito esta palavra, por vezes, acho, em vão.
"Mãe! Acabaram-se as bolachas! Isto é uma crise de bens!", ou, "Pai, o comando já não tem pilhas! Está tudo tramado com esta (crise) é que a família não passa!". Capaz de serem exagerados os exemplos, demasiado ridículos e fúteis.

Há dias eu e o meu avô enquanto almoçávamos, num dia abençoado de sol e belo, em frente de uma “caixa quadrada” que transmite imagens e sons que emite a desgraça através de palavras repetidas e de poucas sílabas como se fossem escritas por alguém que não sabia escrever ainda há 10 minutos.                                                           
Olhei para ele, como sem razão aparente, sem intenção para tal, como se alguém me manipulasse como uma marioneta. Sem vontade para falar com ele sobre qualquer coisa, quebrei o silêncio, entre os tilintares dos talheres sobre a loiça e o som que os copos fazem a bater na mesa. Saiu-me da boca, sem razão alguma, sem intenção nem vontade para tal, falei-lhe, e disse-lhe:

“Avô, quando eras pequeno, existiam crises deste género?”

Ele olhou-me serenamente, com calma de seguida baixou o olhar em direcção do seu copo de vinho tinto, e respondeu:

Acho que não, antigamente (anos 40/50), tudo era mau e nada mesmo era bom, lembro-me de racionarem os alimentos por causa da guerra. De ver o meu pai, ao longe a trabalhar no campo, do sol nascer ao sol deitar.
Ele nunca se queixava, dizia sempre: “A maior fortuna que possuo para lá dos meus familiares e de minha casa é o meu trabalho”. De facto era, alimentava-nos, a mim, a minha mãe e os meus 3 irmãos e irmã. Passados esses momentos mais difíceis, lembro-me de correrias com os meus irmãos, brincadeiras típicas de rapazes, como o jogo de pau que se praticava na família há gerações. Lembro-me de jogar futebol, com peúgas recheadas de areia, não haviam computadores! Lembro-me de andar km para a escola que havia sido construída poucos meses antes de nascer, ordem directa de Salazar, pois não haviam escolas básicas num raio de 35 km. Agora vejo, bem, ninguém a fazer filas para receberem os alimentos racionados, ninguém a trabalhar mais de 10 horas por dia, ninguém a pontapear “peúgas de areia” só bolas bem “finas”. Todos agora têm a escola aqui mesmo ao lado. Se havia crise antigamente? Não, se havia ninguém chamava tal coisa. Hoje? Vive-se melhor que há uns anos, como posso chamar crise a uma melhoria?

Percebi, sem grandes reflexões o que o meu avô queria dizer, antigamente não era crise, era a normalidade, hoje, seria crise e apesar de vivermos melhor do que há 50 ou 60 anos, chamamos crise a este preciso momento em que desfrutamos de uma vida mais completa. Então, o que é a crise?

Ricardo Azevedo Lopes

segunda-feira, 11 de abril de 2011

5ª Pergunta (4º teste de Português)

A ideia de justiça presente no excerto é claramente de que as acusações são feitas de modo exuberante e espontâneo, e nada correspondentes ao mundo real. Contudo, esta passagem expressa a clara ideia de que a justiça pode ser influenciada. Do modo como a Fúria se dirige ao rato, no fim do diálogo, torna explicito de mesmo que a acusação fosse fútil, o rato seria condenado, pois ela seria, o juiz, figura que preside o julgamento e mais importante será jurada, elemento que decide o veredicto.
Na minha opinião, esta passagem transmite a ideia de que a justiça pode ser moldada, conforme os nossos próprios interesses, e de que a justiça é feita de forma simples e rude.

Ricardo Azevedo Lopes

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pergunta 1 (4º teste de Português)

Esta passagem situa-se no capítulo 2, "O lago de lágrimas", de Alice no País das Maravilhas.
Nesta passagem, depois de ter visto um coelho branco vestido de colete e luvas, com um relógio na mão e muito apressado, Alice sentiu-se curiosa e seguiu-o. Alice entrou dentro da mesma toca onde o coelho tinha entrado, e caiu. Caiu por um buraco enorme, e a sua queda durou imenso tempo. Depois de cair, de aumentar e diminuir de tamanho, depois de Alice ver tudo tornar-se tão estranho, sofre uma crise de identidade. Alice já não sabe quem é. Ela quetiona-se "Quem diabo sou eu?". Alice tenta responder a esta questão comparando as suas capacidades com outras crianças da sua faixa etária, pois desconfia que se transformou durante a noite. Estas crises de identidade são típicas na idade de Alice. Esta sente-se confusa  pois tudo está diferente, o mundo de Alice mudou do dia para a noite. Alice entrou num mundo mágico.
Apercebeu-se que no momento em que entrou para a toca do coelho tudo mudou. Foi nesta altura que as crises de identidade se iniciaram. É nesta altura que Alice se começa a questionar se continua a ser a mesma criança.

Mariana Dinis

Pergunta 4 do teste

Quando Alice pensa que é a Mabel, lamente a mudança de pessoa com grande intensidade, sentindo-se insegura e sozinha. Com isto, ela sente-se irritada e de uma certa forma tenta convercer-se a si propria que ficara ali para sempre. Na minha opinião, acho que ela tenta ao máximo ficar como criança, pois não quer entrar na mudança, quer continuar a imaginar e a brincar. Mantém a tuda a força a sua infância, pois quer continuar a brincar com as irmãs, e nunca se quer separar dos pais.

Maria carmo