terça-feira, 30 de novembro de 2010

Greve a favor ou contra?

Na situação actual de crise económica em que se encontra Portugal, o resto da Europa e ainda alguns outros países a desmoralização e o descontentamento social generalizaram-se. Alguns encontram como resposta as greves para demonstrar a sua frustração para com a condição económica do país.
Na minha opinião a conjuntura na qual nos encontramos em Portugal é sem precedentes logo é necessária uma resposta, uma reacção algo que alerte o Governo de uma maneira ainda mais óbvia o descontentamento social.
Nunca fui muito a favor das greves dos funcionários públicos antigamente, mas como disse anteriormente, de momento, é mais que justificável. Na minha opinião pelas seguintes razões:
Usando esse exemplo das greves actuais dos funcionários públicos. Pois a greve anunciada faz propaganda a uma greve que de maneira, racional e pacífica, defende e relembra os direitos já adquiridos pela função pública.
Pois o que está em causa não são ‘apenas’ os direitos económicos, ou seja a fraqueza dos salários, pois se assim fosse todo o movimento e a greve iriam ruir, mas também o apartamento, por parte do governo, de princípios que deveriam estar confirmados para garantir uma saudável convivência como sociedade una.
Pois o que está a acontecer em Portugal é deveras preocupante e devemos mandar uma clara imagem ao governo da nossa opinião sobre o que está errado.
Mas infelizmente, já existindo tantos trabalhadores da função pública que se encontram numa situação superficial de pobreza, poucos são os que se darão ao luxo de poder faltar a um dia ter dinheiro descontado do salário ao fim do mês.
Mas para esses trabalhadores é este o meu apelo. É necessário aderir a esta greve para serem ouvidos pois a situação tem que mudar e uma greve estruturada de maneira racional pode ser a solução para fazer a voz do povo ser ouvida.

  • Andreia Rosa

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